domingo, 2 de setembro de 2012

O Exercício


E como não me pagam para isto, coloco aqui novo tema por autoria do fiel único colaborador, o Sr. Raposeira:


Exercício físico

Hoje trago-vos a problemática do exercício físico na 1ª pessoa.

Outrora fui uma pessoa com uma condição física, não digo invejável, mas bastante satisfatória. Era menino para fazer exercício físico umas 3*s por semana, e isso bem espremido dava umas 5h por semana. Agora, no apogeu do sedentarismo e com um bandulho resultante dum cruzamento entre um etíope e um lavatório, achei por bem dar uso à bicicleta fixa que tenho em casa.

Obviamente que mal esperneei os primeiros metros começaram logo as pernas a ficar duras que nem pedra, mas como sou um gajo rijo como o aço em vez de parar logo ali aos 2km, aguentei até aos 10km, que foi a barreira que achei aceitável para no dia seguinte estar operacional.

Passados 2 dias voltei à mesma dose, cascos em cima da bicicleta e zimba! zimba! Toca a espernear mais rápido que o Armstrong e o Contador juntos. Obviamente que o grande objectivo era bater os 10km da antevéspera mantendo o ritmo diabólico de 20km/h. Claro que bati a barreira psicológica dos 10km, mas tinha duas opções em mente, ou fazia uma subida progressiva na quilometragem, ou tentava ir ao meu limite e faria uns portentosos 20km e amanhã teria uma condição física equiparável à do Stephen Hawking. Claro que fiz uns míseros 12km, e não contente, decidi fazer umas flexões e uns abdominais. É claro que não vou quantificá-los, pois desde pequeno que tenho dificuldade em contar para cima de mil.

Resumindo… Após a minha sessão de 12km de bicicleta, 40abdominais e 15flexões, fiz um rescaldo positivo da minha actuação. Mais tarde, já a frio, achei que a minha actuação à qual apelidei de positiva há 10min não passou de um fracasso. É o mesmo que chegar aos 60 anos e ficar feliz da vida por ter descido 2 degraus de uma vez sem se borrar todo, fracturar as duas pernas, deslocar a bacia e vazar uma vista.

O único mérito que tive foi conseguir passar de uma pessoa normal que faz a sua vida, inclusivamente indo ao pão sem moer ninguém, para um gordo deficiente que mal põe um pé num elevador ele começa a blaterar que nem um camelo.

Para quem não percebe a agonia do elevador aconselho o visionamento do seguinte vídeo:

Em suma, não existe nenhuma razão para se ter orgulho de fazer uma coisa que em condições normais faríamos com a maior das facilidades e 10*s melhor, e não as fazemos agora por uma simples razão, desleixo.

É bom saber que as minhas palavras não foram ditas em vão e já existem neste momento pessoas do outro lado do Atlântico a executá-las. Os resultados são, como se haviam de esperar, surpreendentes…

Resta-me agradecer-te fiel leitor, pois ao tares a perder tempo a ler a balhana que para aqui escrevi ao invés de tares a fazer exercício só tás a reforçar o meu ponto de vista, o que é bastante positivo, pois para além de elevares o meu ego também estás a aumentar a necessidade de tratamento das vias respiratórias por aerossóis dinamizando assim a economia interna.

Já dizia a minha avó: “Levantar o rabo da cadeira é o melhor remédio para a caganeira”. É óbvio que inventei agora isto, mas quando uma pessoa parafraseia alguém mais antigo tem sempre outro impacto.

Indecentemente,
Raposeira

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Obrigado fiel colaborador. 
Foi bom este bocadinho, especialmente porque foi curto.

Eu e o fiel leitor esperamos que continues a encher chouriços aqui no blog xD

Não por Guerra, o Corrécio

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