quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A Gaja Boa

Hoje, fiel leitor, venho esbugalhar-te os olhos com algo que nunca imaginaste!
Um texto de um colaborador!

Sr.Raposeira, meu inimigo de longa data, mandou-me este texto, que considerei apto para os teus clínicos olhos:


Gajas Boas

Antes de mais, gostaria de informar os leitores que o que será relatado após esta breve introdução está assente em ideais nobres com vista a instruir o cidadão, bem como iluminar a mente dos mais distraídos.
Estou ciente dos meus limites, daí ter a perfeita noção que apesar de tentar escrever pomposamente nesta introdução, não vou impressionar nem um mongolóide com uma trip de ácidos na bucha, assim sendo segue-se a brejeirice…

Após milhões e milhões de anos de existência humana, a história é farta em discrepâncias nos mais variados temas até aos dias de hoje. 
Existem porém duas verdades universais que são os alicerces da sociedade actual, a primeira tem tanto de belo como de indiscutível, é a primeira informação que é instruída às crianças como sendo do senso-comum, “O Benfica é o maior clube do mundo!”. Já a segunda verdade universal, a mais completa, contempla o prazer psicológico inerente na 1ª, bem como o prazer físico, falo-vos de um espécime único no universo, a comummente denominada, “Gaja Boa!”
A 2ª verdade universal, não é facilmente transcrita numa curta frase como a 1ª, até porque em tenra idade um ser humano pode ter dificuldades na sua identificação entre as demais, é com vista a esclarecer o leitor que surge este meu estudo.




Ora bem, a “Gaja Boa”, também denominada por: canhão, cavalona, mula, égua, éuga*, é um espécime feminino da raça humana com idades compreendidas entre os 18 e os 45anos, sendo facilmente reconhecida por homens com idade superior a 12anos, que sejam cidadãos e sem problemas visuais. Quanto aos restantes, vou-vos explicar como identificar uma gaja boa, ora bem “gaja boa” é uma característica física de uma pequena percentagem das mulheres, ao qual é frequentemente associado o pouco uso de tecido nos vestidos, de forma a exponenciar os atributos peitorais e a zona caudal. Se mesmo assim não fui explícito, é teres uma namorada ou amiga que te pergunta: “Para onde tás a olhar?!”, ou “Quem é aquela?!”, é porque acertaste em cheio.

A “Gaja Boa” está intimamente associada ao desenvolvimento artístico do homem, pois é um item raro, de difícil acesso à maioria da população masculina, alvo de cobiça e inveja, no entanto deverá ser o único objecto pelo qual todos os homens fomentam o pensamento artístico. O melhor exemplo para provar a minha teoria é o caso do matemático, que ao avistar uma cavalona, pensa para si próprio: “punha-te já aqui de 4!”. Com este pensamento o matemático está a juntar o conhecimento científico com a componente artística javardola, proferindo um pensamento que foi para além de tudo o que havia realizado até então.
Poderia o leitor interrogar-se quanto à veracidade e unicidade do meu pensamento lógico relatado anteriormente, pois Da Vinci foi um génio no campo das ciências e das artes e não utilizou a “gaja boa” como fonte de inspiração. Mas poderão afirmar que a grande obra-prima de Da Vinci era uma mulher, ora bem para quem acha que a Mona Lisa é um símbolo de erotismo e sensualidade, então este texto é obsoleto e ultrajante, quem pensa em tal coisa vê numa mulher com maçã-de-adão e pêlos no peito o apogeu da sensualidade feminina.

Posto isto, irei instruir o leitor com o clímax do meu estudo, assente em 25 anos de pesquisa sobre o comportamento da gaja boa e a sua influência no quotidiano masculino. Ora bem, para além de ser a razão do desenvolvimento artístico, científico e cultural do indivíduo, ela deverá ser a única coisa que leva a um consenso num debate de ideias. Imaginemos o seguinte cenário, estão dois homens sentados numa esplanada a beber uma cerveja quando senta-se na mesa ao lado uma mula bem guarnecida de tranca, um deles repara em tal artefacto e diz: “ÉH LÁ! Qué isto que anda aqui a esbracejar de volta de um gajo?!”. Obviamente que passados 0,5 segundos após aquela pergunta, os olhos do amigo depararam-se com a razão de tanta exclamação, assente e contrapõe: “Não sei quem é, mas tem aspecto de ser saltitona”. É claro que o indivíduo que despoletou o 1º comentário, satisfeito por o amigo ter retorquido com o mesmo entusiasmo continua a conversa: “Sim, aquilo deixava um gajo feito numa concertina”, ao que o amigo responde: “Exactamente!”.

Posto isto, facilmente conclui-se que nunca dois homens sentados numa esplanada a confrontar ideias chegariam a um consenso tão facilmente se não tivesse aparecido lá uma cavalona a desenquietar-lhes as hormonas e consequentemente a cabeça. Facilmente viram-se envolvidos num espírito de trabalho em equipa, uma espécie de “forças combinadas”, com vista à unificação do seu pensamento lógico.

Não queria que este meu estudo fosse considerado apenas um documento teórico, não aplicável à sociedade actual, gostaria que por exemplo na discussão do orçamento de estado fosse colocada uma euga no palanque da assembleia da república, e por lá permaneceria até à conclusão da votação. Não tenho dúvidas que a primeira conclusão da ordem de trabalhos seria: “Eu fazia com que essa mula desse um triplo mortal empranchado á retaguarda”, depois disso seria aprovado o orçamento de estado mais unânime de sempre, com a aprovação de todos os partidos políticos.
Espero que este seja o início de um grande legado.
Até breve,
Raposeira


Até breve diz ele... Pois sim, vamos ver!
O desenhinho por Guerra, o Corrécio

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