quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Biografia D'um ilustre desconhecido

Nascido em 1941, teve uma infância marcante começando a revelar desde muito cedo o seu potencial incomum.
Terminou à primeira tentativa a 4ª classe, distinguindo-se dos restantes alunos por ser o 9º melhor. Aos 7 anos já lia sozinho os livros do «Onde está o bolinha?» e aos 11 dava os primeiros passos para a sua eterna fama, deixando-se atropelar pela 1ª vez, mesmo à frente à mercearia.
Começou a ser gozado logo em tenra idade por não saber jogar à bola, o que o levou a dedicar-se aos estudos. Fruto disto, conseguiu passar à rasca no exame do 12º ano e seguiu para a universidade, onde daria seguimento à sua jornada de vida.
Por convicção pessoal, chumbou por faltas 2 meses depois e abandonou os estudos, mas não sem antes deixar uma mensagem marcante na porta da casa de banho dos homens (que anos mais tarde viria a ser rebatida por outro filho pródigo daquele prestigiado instituto, com a célebre teoria: «...e a tua mãe devía gostar de aqui vir mámar no velhaco!»).
Terminou os estudos mas não terminou a sua incessante busca pelo conhecimento, tendo-se dedicado à leitura durante muitos anos, sempre que ia à casa de banho e tinha por lá «revistas com bonecada».

A sua sui generis personalidade sempre lhe permitiu terminar amizades com muita facilidade, e semear portas fechadas um pouco por todos os sítios onde passou.

Aos 35 anos ainda não tinha casado, em parte por não ter encontrado a mulher ideal, em parte por estar demasiadamente ocupado a tentar encontrar quem quisesse casar com ele.
Dedicou parte da sua vida adulta a causas bastante nobres, a maíoria delas para seu próprio benefício e/ou ajudando outros a sofrer, como resultado colateral das suas acções.

Já nos últimos anos da sua vida, e fortemente afectado pela valiosa irracionalidade da velhíce, tornou a espantar o mundo com uma série de dissertações impróprias durante o jantar de Natal, fazendo com que os poucos familiares que ainda mantinham ligações com ele fossem para casa mais cedo, ás 18.30, e lhe riscassem o carro.

Faleceu dia 12 de Fevereiro de 2010, tendo sido o seu corpo sepultado com as maiores honras, num buraco.

Por Guerra, o Corrécio

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